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Mamparra da semana: governo moçambicano

Mamparra of the week: Saqueadores do Estado moçambicano

Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós.

O Mamparra desta semana é o Governo da Frelimo, que está, de acordo com notícias veiculadas por vários órgãos de informação, a “pressionar” a família do taxista moçambicano Emídio Macia a retirar a queixa contra as autoridades sul-africanas para resolver a questão que ceifou de forma bárbara e cruel o seu ente querido fora dos tribunais, e optar por um advogado indicado pelo Executivo de Armando Guebuza.

A denúncia desta mamparrada, com ordens emanadas a partir de Maputo, é do país de Madiba que representa a família do taxista, cujos contornos da sua morte, nas mãos de um bando policial altamente mamparra, correram o mundo, deixando estupefactos e indignados milhares e milhares de pessoas, que assistiram electrizadas ao vídeo, capta- do por uma testemunha com recurso ao seu telemóvel!!

A mamparrada governamental – de pressionar a família de Emídio Macia no sentido de não processar as autoridades sul-africanas – foi dada a conhecer esta semana, por via de um comunicado ao qual a Agência Lusa em Maputo teve acesso, e que indica que “… representantes do Governo de Moçambique têm vido a pressionar a família, de modo a revogar o mandato conferido aos procuradores Jurgens Bekker e Andrew Boerner e prosseguir uma acção cível contra o ministro da Polícia sem custos para a família”.

Deste modo, com a consumação da mampar- rada em curso, pode-se finalmente perceber por que razão Armando Guebuza, após o acto macabro que tirou a vida do nosso compa- triota, não tugiu, não mugiu e nem sequer tossiu, à volta do assunto.

Vimos o ministro dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Baloi, diante das câmaras de televisão e dos holofotes, completamente chocado com o brutal comportamento das autoridades sul-africanas quando chamado a comentar sobre mediático caso e não só, de que os moçambicanos têm sido sistematicamente vítimas nas mãos dos algozes daquela polícia, que parece manter alguns resquícios da era do “Apartheid”.

Os advogados que desde a primeira hora se predispuseram a defender a família de Emídio Macia afirmam, também em comunicado, que “a nossa empresa não recebeu qualquer comunicação do Governo moçambicano, ou dos seus representantes. O Governo moçambicano está ciente de que a nossa empresa está mandatada pela família Macia”, além de que “ignoraram os nossos escritórios em todo este processo”!!!.

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