As autoridades moçambicanas de indústria e comércio vão interditar, provisoriamente, a entrada, em Moçambique, da batata-reno proveniente do Malawi, em virtude de os camponeses daquele país vizinho estarem a empacotar o produto obtido na província de Tete como se fosse deles.
José Rodolfo, director do Instituto Nacional das Actividades Económicas (INAE), disse ao @Verdade que se trata de um problema preocupante que pode ter como consequência a banalização da batata-reno moçambicana, por isso, o Governo vai intensificar a fiscalização da actividade agrícola e comercial. Ele classificou a atitude dos produtores malawianos como sendo de má-fé.
O nosso interlocutor disse que a Direcção Provincial da Agricultura em Tete assegurou que os produtores do Malawi compram a batata-reno juntos de camponeses moçambicanos naquela parcela do país revendem no mercado nacional como selos do Malawi.
José Rodolfo considera que as fragilidades na fronteira entre Malawi e Moçambique é concorrem para a existência deste problema. O aproveitamento acontece também em relação ao trigo.