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Malásia investiga possível falha de segurança em aeroporto

Autoridades da Malásia estão a examinar gravações de câmeras de segurança e interrogando oficiais de imigração e guardas do aeroporto internacional de Kuala Lumpur, preocupadas com a possibilidade de que uma falha de segurança possa estar conectada ao desaparecimento do voo MH370, da Malaysia Airlines.

Suspeitas de que o voo, que tinha como destino Pequim, mas desapareceu com 239 pessoas a bordo, foi sequestrado ou alvo de explosão cresceram depois que autoridades descobriram que pelo menos dois passageiros usaram passaportes roubados.

Investigadores malaios, apoiados pela polícia federal norte-americana, FBI, estão investigando as identidades de quatro passageiros do voo em particular, disseram duas autoridades do país à Reuters.

Os quatro são dois passageiros que usaram passaportes europeus, possivelmente da Ucrânia, além de dois que viajaram com passaportes da Áustria e da Itália, disseram as fontes.

“Os nossos investigadores estão analisando todos os vídeos de segurança. Eles também estão interrogando os oficiais que permitiram a passagem dos impostores”, disse uma autoridade com conhecimento direto da investigação.

O diretor da agência malaia de aviação civil afirmou a jornalistas no domingo que dois “impostores” conseguiram passar pelo check-in e pelo portão de embarque.

Um porta-voz da Malaysia Airports Holdings, que opera os aeroportos do país, não comentou o assunto. Perguntado sobre o nível de suspeita sobre os quatro suspeitos, a segunda fonte afirmou: “Há indicações iniciais, mas é muito cedo (…)quem sabe o que aconteceu no avião? Mas estamos mantendo a mente aberta.”

O momento do incidente, uma semana depois que homens armados com facas mataram pelo menos 29 pessoas em uma estação de trem na cidade chinesa de Kunming, criou suspeitas de que militantes da minoria muçulmana Uighur, da China, possam estar envolvidos no desaparecimento do avião.

Uma das autoridades malaias afirmou que as autoridades não descartam o envolvimento do Uighur no desaparecimento do jato da Malaysian Airlines, citando que os membros do grupo foram deportados da Malásia para a China em 2011 e 2012 por portarem passaportes falsos.

“Isso não está sendo descartado. Nós já deportamos membros do Uighur que tinham passaportes falsos. É muito cedo para dizer se há uma ligação”, disse a autoridade.

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