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Malária mata 13 pessoas no Búzi

Treze pessoas morreram, no primeiro semestre deste ano, no distrito de Búzi, na província de Sofala, por causa da malária e 24.108 indivíduos padecendo da mesma enfermidade foram observados em várias unidades sanitárias. No ano passado, houve 11 óbitos e foram atendidos 10.108 cidadãos.

Segundo Maria do Céu, ponto focal na área da malária a nível do Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social, os casos foram registados, maioritariamente, nas localidades de Bandua, Guara-guara, vila-sede e posto administrativo de Estaquinha. A falta de limpeza nos quintais é considerada o factor que contribuiu para o aumento de pessoas padecendo de Malária na zona sul da província de Sofala, enquanto as mortes devem-se, em parte, à chegada tardia dos pacientes aos hospitais.

Para resolver esse problema, a nossa entrevistada avançou que decorrem medidas preventivas com destaque para a distribuição de 5.656 redes mosquiteiras para as mulheres em processo de pré-natal. Foram pulverizadas 31.314 casas em todo distrito de Búzi, abrangendo 111.478 pessoas, o que corresponde a uma taxa de abrangência 78,21 porcento da população local.

Entretanto, lamenta-se o facto de alguns habitantes usarem as redes mosquiteiras para a pesca, sobretudo no posto administrativo de Nova-Sofala, onde sobrevive-se à base dessa actividade.

O distrito de Búzi possui 14 unidades sanitárias, dos quais o Hospital Rural de Búzi é a maior e os centros de saúde Bandua, Bura, Barada e Estaquinha são de referência. Mais de 150 funcionários, dentre eles dois médicos, igual número de técnicos superiores e os restantes agentes de serviço é que garantem o atendimento público.

 

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