A MAJOL Consultorias e Serviços, firma a que está afecto um consultor identificado pelo nome de João Lameiras, acusado pela União Nacional dos Camponeses (UNAC) de proferir palavras ofensivas e tentar agredir fisicamente os seus activistas Jeremias Vunjanhe e Vicente Adriano, em consequência de uma divergência de opiniões quando se debatia o controverso ProSavana, refuta as imputações e diz que os queixosos escamotearam os factos.
Segundo empresa contratada pela JICA para aferir o pensamento e comportamento das organizações da sociedade civil em relação programa promovido pelo Governo moçambicano e seus parceiros, Brasil e Japão, ao contrário do que Jeremias Vunjanhe e Vicente Adriano narraram à UNAC, João Lameiras “intercedeu a favor” das organizações da sociedade civil que, “durante o intervalo”, eram alvos de “palavras ofensivas e agressivas”, nomeadamente “analfabetos, mafiosos e fáceis de serem manipulados”, proferidas pelos dois visados.
Na sua reacção enviada ao @Verdade, a MAJOL alega que Jeremias Vunjanhe ameaçou, na qualidade de um dos facilitadores, que iria recorrer ao facto de ser “jornalista e activista para denegrir a imagem da MAJOL, dos facilitadores e anfitriões do evento”.
“Esta chamada de atenção sobre o comportamento e linguagem utilizadas pelos senhores Vunjanhe e Adriano foi diversas vezes repetida durante os dois dias do encontro pelos moderadores do evento, e pelos membros das plataformas e organizações da sociedade civil presentes no encontro”, indica a firma.