Um trabalhador morreu ao cair do 13o andar de um prédio em construção, na manhã de terça-feira (16), na Avenida 24 de Julho, na capital moçambicana, quando pretendia preparar iniciar as suas actividades. Não se sabe ao certo o que é que esteve na origem da derrocada dos andaimes, que, acordo com alguns colegas do finado, aparentavam estar firmes.
A vítima era auxiliar de pedreiro na referida obra sita defronte do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ). Testemunhas contaram que o malogrado, cujo nome não apurámos, tinha 23 anos de idade e encontrava-se sozinho do lado onde os andaimes desmoronaram.
Segundo o @Verdade apurou, o malogrado estava afecto á empresa construções Langa, subcontratada pela Mondego, construtora de capitais portugueses. O edifício, de 27 andares, pertence à Sociedade de Empreendimentos Imobiliários (SEI).
O corpo foi imediatamente removido para o hospital e o local com vestígios de sangue coberto com areia, numa aparente tentativa de apagar as provas ou dificultar o trabalho de perícia das autoridades policiais e sanitárias.
Francisco Quembo, porta-voz da SEI, alegou que o jovem estava um local não autorizado e sem o conhecimento do patronato, o que foi desmentido pelos colegas do malogrado.
Este não é o primeiro caso que acontece numa empreitada idêntica, sendo que o outro aconteceu em Julho de 2015, na baixa da cidade, onde cinco pessoas perderam a vida e sete ficaram feridas em resultado da queda de andaimes num prédio de 20 andares, na altura a cargo da Britalar.
Os familiares das vitimas até hoje aguardam pela indeminização, pese embora o construtor tenha inicialmente prometido honrar este direito.
Enquanto isso, as empresas de construção são consideradas as que mais desrespeitam os planos de saúde e segurança para os seus trabalhadores.