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Mais de oito mil cidadãos estrangeiros autorizados para trabalhar em Moçambique

No primeiro semestre deste ano, 8.581 cidadãos estrangeiros remeteram pedidos para trabalhar em Moçambique, em diversas áreas de actividade, segundo os registos da Direcção Nacional do Trabalho Migratório, responsável pelo processo de imigração e emigração.

Ainda de acordo com aquela instituição subordinada ao Ministério do Trabalho, dos cidadãos acima referidos, 1.384 vieram a Moçambique para contratos de trabalho de curta duração, de até 30 dias, uma descida considerável comparativamente ao mesmo período de 2013, em que foram registados 4.395.

Outros 762 contratados vieram no âmbito do trabalho de curta duração de 180 dias, ambas situações previstas na Lei do Trabalho, para trabalhos temporários de natureza complexa, cuja resposta imediata não é possível encontrar resposta imediatamente, segundo explica um comunicado de imprensa enviado ao @Verdade.

No âmbito da quota, o mercado laboral moçambicano recrutou 4.475 trabalhadores estrangeiros. Os projectos de investimento trouxeram ao país 1.725 cidadãos estrangeiros e no concernente aos destinos destacaram-se a cidade de Maputo e as províncias de Maputo e Nampula, que admitiram para o emprego 2.724; 1.362 e 1.035 expatriados, respectivamente.

No que às nacionalidades diz respeito, a nacionalidade portuguesa totalizou 1.722 cidadãos que vieram contratados, o correspondente a 22,0 porcento do universo, seguido da sul-africana com 1.331 (17,0 porcento), indiana 1.017 (13,0 porcento) e a chinesa com um total de 649 trabalhadores, ou seja, 8,3 porcento.

Outros 78 pedidos foram indeferidos, razão pela qua los respectivos cidadãos não foram autorizados a virem trabalhar em Moçambique, por não terem preenchido os requisites exigidos por lei para serem contratados.

Do ponto de vista de ramos de actividades, o sector de serviços não financeiros foi o que mais contratos de estrangeiros celebrou com um total de 4.376, correspondentes a 51,0 porcento, seguido do sector de Construção Civil 1.347 (15.7 porcento). O sector da Indústria Transformadora registou um total de 679 (7.9 porcento) e a Indústria de extracção mineira e o sector de Gás e petróleo, registaram 515 (6,0 porcento) e 489 (5,7 porcento), respectivamente.

 

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