Dos 3.844 alunos da 1ª a 7ª classe na Escola Primária Completa de Singathela, na cidade da Matola, província de Maputo, 840 petizes assiste as aulas debaixo de árvores por causa da insuficiência de salas, tal como acontece em vários estabelecimentos de ensino em Moçambique.
A directora daquela, Crizalda Cossa, disse ao @Verdade que são no total 12 turmas que funcionam ao relento, facto que exige do sector da educação mais esforços para evitar que situações idênticas não se repitam anualmente e constituam um embaraço para os alunos e professores.
Segundo Crizalda Cossa, em 2013 foram erguidas cinco novas salas de aula mas o problema não ficou resolvido porque anualmente há cada vez mais pais e encarregados de educação que matriculam os filhos naquele estabelecimento.
Prova disso, de acordo com a nossa interlocutora, é que no último processo de matrículas a Escola Primária Completa de Singathela inscreveu 600 petizes, contra 520 que estavam previstos, o que levou a que mais alunos estudassem ao relento.
A dirigente explicou ainda que no período de chuva e outras intempéries “juntamos as turmas para evitar que o processo de ensino e aprendizagem atrase e isso faz com que cada sala tenha aproximadamente 180 alunos.”
