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Mais de 14 mil afectados pelas chuvas em Moçambique que já fizeram pelo menos 12 mortos

Pelo menos 12 pessoas perderam a vida em todo o território moçambicano em consequência da época chuvosa iniciada em Outubro último, anunciou nesta Quarta-feira (16), em Maputo, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).

Falando em conferência de imprensa, a porta-voz do Conselho Técnico do INGC, Rita Almeida, explicou que, entre as vítimas, seis perderam a vida durante as chuvas que caíram desde sexta-feira.

“Quatro das vítimas são da cidade de Maputo, enquanto as outras duas são dos distritos de Macossa e Milange nas províncias de Manica e Zambézia,” disse.

Na ocasião, a porta-voz disse que as chuvas afectaram 14.364 pessoas em todo o país. Deste número, 11.580 são residentes na província central de Manica, Zambézia (1914), Inhambane (775) e Sofala (45). Manica foi a província que registou danos mais avultados.

Contudo, Almeida também considera a situação na capital moçambicana como grave, na sequência da destruição pelas enxurradas de 380 casas. Apesar destas vicissitudes, a porta-voz assevera que a situação ainda está sob controlo, pois o plano de contingência elaborado entre o Governo e seus parceiros consegue satisfazer as necessidades. Eventualmente, poderão ser obrigados a pedir mais apoio se a situação se deteriorar.

“A chuva vai continuar, sendo assim, teremos que prestar maior atenção no baixo Zambeze, particularmente nos distritos de Caia, Marromeu e Mutara, na província de Sofala e o distrito de Govuro, na Bacia do Save, província de Inhambane”, disse.

Como forma de mitigar o impacto das chuvas, Almeida disse que o INGC tem dois barcos disponíveis na província de Maputo, três em Nhamatanda, no rio Pungoé, e igual número em Chinde, no rio Zambeze. Também haverá a necessidade de reforçar as equipas de Govuro em termos de meios de salvamento.

Almeida apelou aos cidadãos a prestar atenção aos anúncios dos meios de comunicação sobre a ocorrência de chuvas e inundações, bem como retirar os seus bens das zonas baixas. “As famílias que vivem próximo dos rios devem arranjar locais seguros para evitar desastres”, disse.

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