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Mais de 120m cúbicos de madeira vendida em hasta pública em Nampula

A venda de toros de madeira, entre os quais de espécies preciosas, apreendidos na posse de operadores florestais ilegais pelo sector de fiscalização dos serviços provinciais de Florestas e Fauna Bravia em Nampula, rendeu aos cofres do Estado um montante estimado em 217 mil meticais correspondentes a cerca de 120,265 metros cúbicos daquele produto.

O processo de venda em haste pública daquelas quantidades de toros de madeira de espécies preciosas e de primeira qualidade, nomeadamente paurosa, pau-preto arrancou há cerca de um mês, segundo Domingos Ramussa, do departamento do património da direcção provincial do Plano e Finanças.. Entretanto, o montante arrecadado para os cofres do Estado, como resultado da venda daquela quantidade de toros de madeira corresponde a metade do valor real da madeira, tendo em conta a sua espécie cuja tabela de preços foi revista pelas autoridades competentes.

Quando um produto vai à terceira praça para o seu abate, o valor estimado para a sua arrematação é estimado em metade em relação ao seu custo inicialmente fixado pela comissão de avaliação, que integra técnicos dos sectores da agricultura e do plano e finanças, segundo detalhou Domingos Ramussa. A depreciação dos toros que se encontravam expostos ao sol e à chuva nos locais onde foram depositados após a sua apreensão na posse de operadores florestais ilegais, parte dos quais provenientes da província central da Zambézia, é tida por técnicos do sector de florestas como sendo a razão da fraca concorrência de interessados pela sua aquisição.

A necessidade para a venda da madeira em toros foi despertada pelo nosso jornal, que publicou recentemente um trabalho reflectindo o sentimento negativo da sociedade civil nampulense relativo ao abandono e consequente risco de deterioração que o produto incorria numa altura em que muitos alunos estudam sentados no chão por falta de mobiliário escolar.

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