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“Maioria qualificada da Frelimo na AR é um autêntico Golpe de Estado”

O Partido União dos Democratas de Moçambique – UDM – reuniu recentemente em Maputo o seu Conselho Nacional de Estratégia, na sua IX Sessão Ordinária, para analisar exclusivamente e na generalidade a situação política do País.

Do encontro, concluiu que houve um autêntico Golpe de Estado em Moçambique, que resultou na obtenção da maioria qualificada de 191 deputados do partido no poder na Assembleia da República. Para esse partido, a obtenção da maioria qualificada da Frelimo na Assembleia da República representa o retorno da geração do monopartidarismo em Moçambique e, consequente, a reintrodução de guias de marchas, grupos dinamizadores, OPV´s, matança e perseguição, alteração da Constituição da República e hipoteca da pátria e dos moçambicanos.

UDM candidata-se a presidência do CPDM Por outro lado, segundo uma fonte do partido, o Conselho Nacional de Estratégia do UDM aprovou a candidatura desta formação politica ao cargo de Presidente do Conselho de Direcção do Centro de Promoção da Democracia Multipartidária – CPDM. As eleições decorrerão brevemente em Maputo. A fonte do UDM explicou que o Conselho Nacional de Estratégia do partido tomou essa iniciativa como um acto sincero de partilha de informação de um partido líder de transparência. “Temos consciência que muitos não estarão satisfeitos com esta candidatura” – referiu a fonte, acrescentando que existe tanta infiltração no CPDM.

“Aceitamos avançar para o CPDM como mais um desafio, desafio igual o da LINK-FÓRUM DE ONG´s- Moçambique, que até hoje nada ficou provado sobre tudo o que se disse. Hoje somos contactados apresentando desculpas de arrependimento por tanta maldade orquestrada contra o líder do UDM a partir do partido no poder para destruir e comprometer as Organizações da Sociedade Civil no processo democrático de tomada de decisão em Moçambique” – afirmou a fonte. Segundo a fonte do UDM, o partido no poder não quer oposição verdadeira, quer apenas o nome de oposição.

“Não temos como senão aceitar perdão porque somos e continuaremos inocentes” – disse. Questionou porquê em África não existem cientistas, para depois responder porque os regimes instalados nesses países são todos compostos por ditadores que optam pela via de matança de cérebros. “Muitas vezes eles caçam pessoas que não comungam com os seus ideais” – concluiu.

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