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Maioria dos transportadores de mercadorias só leva carga até Save por causa da guerra

A maioria dos operadores do transporte de mercadorias só aceita levar carga de Maputo até ao sul do rio Save, por temer ataques e destruições aos seus meios circulantes pelos homens armados apontados como sendo da Renamo.

Falando esta terça-feira em exclusivo ao Correio da manhã, Rogério Manuel, presidente da Confedereção das Associações Económicas de Moçambique (CTA), disse que são “muito poucos” os transportadores que aceitam fazer fretes até Cabo Delgado, cujo número disse desconhecer, “mas que a situação continua a se registar lá isso é verdade”, realçou.

EN Zero

Também disse que não pode falar em prejuízos que estão a ser causados pela recusa em transportar mercadorias para o Centro e Norte de Moçambique, “mas a situação preocupa-nos e muito, daí o nosso insistente apelo para o fim destas hostilidades no nosso país para o bem do desenvolvimento da economia moçambicana”.

Indagado sobre o estado das negociações entre a CTA e o Governo sobre a reposição do transporte marítimo, Rogério Manuel disse que a sua agremiação está “orgulhosa pela pronta resposta positiva do Governo”, acrescentando que “veja que o Governo até já comprou navios para o transporte marítimo e tudo leva a crer que a Estrada Nacional Número Zero (EN-Zero) vai ser uma realidade ainda este ano de 2014”.

Lembra-se, entretanto, que a União Nacional de Camponeses (UNAC) acaba de revelar que o presente conflito armado opondo a Renamo e militares do Governo está a afectar directamente cerca de 345 mil camponeses das províncias de Sofala, Nampula, Tete, Manica e Inhambane.

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