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Luísa Diogo e Mulémbuè de saída da AR

A antiga Primeira-Ministra de Moçambique, Luísa Diogo, e o ex-Presidente da Assembleia da República (PAR), Eduardo Mulémbuè, deverão renunciar aos seus mandatos como deputados do Parlamento moçambicano, segundo apurou o Correio da manhã de fontes próximas daquelas duas importantes figuras no antigo Executivo moçambicano.

Os nossos informantes garantiram-nos que Luísa Diogo deverá fixar residência em Lisboa, terra natal do seu marido, o advogado Albano Silva, “isto depois de não ter sido indicada pela FRELIMO como seu candidato a presidente da Assembleia da República como se previa”. As mesmas informações adiantam que o casal Silva e Luísa já está a remodelar a sua residência em Lisboa, depois de ter sido desocupada pelos inquilinos que a arrendavam, não se sabendo se a partir daí a antiga chefe do Governo de Moçambique irá retomar as suas antigas funções de funcionária do Banco Mundial (BIRD) de onde foi chamada para o Governo pelo antigo Presidente da República de Moçambique, Joaquim Chissano.

Solicitada pelo jornal a comentar tais informações, a antiga Primeira-Ministra moçambicana disse não ter nada a dizer sobre o assunto, “pois estou a ouvir de si agora”, enquanto sobre a sua não indicação para nenhuma função no Parlamento, quer como membro da Comissão Permanente da Assembleia da República, quer como membro e/ou dirigente de uma comissão especializada de Trabalho da AR, Luísa Diogo respondeu que foi a seu pedido que não está em nenhuma daquelas comissões.

Provedor de Justiça

A mesma resposta obtivemo- la de Mulémbuè apontado como próximo Provedor de Justiça, organismo cuja criação está consagrada na Constituição da República (CR) em vigor desde 2004 sem que tenha sido indicada nenhuma figura para o lugar. “Pedi simplesmente para não estar na Comissão Permanente, nem em nenhuma das comissões especializadas e o meu pedido foi atendido pelo meu partido”, assim respondeu o antigo Presidente da Assembleia da República, cargo que ocupou durante dez sucessivos anos.

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