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Livro de distribuição gratuita disponível até quarta-feira

O Ministério da Educação garante que o livro escolar de distribuição gratuita já se encontra nas capitais provinciais, devendo até a próxima quarta-feira estar disponível em todas as escolas primárias do primeiro e segundo graus do país. Este ano serão distribuídos gratuitamente 14 milhões de livros da primeira a 7ª classes, a semelhança dos anos anteriores.

De acordo com o porta-voz do Ministério da Educação, Eurico Banze, ainda não há registo de dificuldades no processo de distribuição dos livros. “Os livros já estão disponíveis e até quarta-feira deverão estar disponíveis em todas as escolas do país. Neste momento estamos a concluir a distribuição. Ainda não temos registo de dificuldades, e quando isso ocorrer as províncias procuram soluções locais para resolver”, disse.

Banze garantiu que este ano não vai haver alteração do princípio de distribuição de livros, sendo que todas as crianças da primeira e segunda classes receberão todos os livros. Enquanto isso, os das 3 ª e 7 ª classes vão receber o livro por empréstimo, sendo que no fim do ano deverão devolver a escola, para que outros possam utiliza-los no ano seguinte.

Entretanto, o Ministério da Educação diz estar preocupado com a danificação do livro escolar, bem como com a perda dos mesmos, o que reduz o número de material disponível para os alunos. “Nós estamos preocupados com a perda e danificação do livro escolar. A nossa maior preocupação é com a danificação porque é a mais frequente e temos estado a fazer esforço no sentido de consciencializar os pais e encarregados de educação a ajudarem os seus educandos a conservar os livros, encapando-os”, explicou.

Este ano as aulas arrancam a 20 de Janeiro, envolvendo mais de seis milhões de estudantes da 1ª a 12ª classes, bem como um efectivo de 119 mil professores. Para este ano lectivo foram matriculados no primeiro ano do ensino elementar básico (1ª e 6ª classes) e para a oitava classe 1.900 mil alunos, dos quais 1.139 mil são da 1ª classe. Por outro lado, o Ministério da Educação deverá recrutar para o presente ano lectivo 11.500 professores, número que ainda não corresponde às necessidades do país.

As cerimónias centrais do arranque do ano lectivo terão lugar no distrito de Gilé, província central da Zambézia.

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