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Liga Europa: Benfica carimba qualificação carimbada com exibição de classe e de força

O Benfica qualificou-se esta terça-feira para os oitavos-de-final da Liga Europa, ao bater claramente o Hertha Berlim por 4-0. Para os que vinham a colocar em dúvida o momento de forma dos “encarnados”, a equipa de Jorge Jesus provou que está para o que der e vier.

Em relação ao jogo da Alemanha, o treinador Jorge Jesus fez regressar Maxi Pereira e Fábio Coentrão à titularidade. Depois de ter substituído Maxi no jogo da 1.ª mão dos 16 avos-de-final, Ruben Amorim voltou a integrar o onze, no entanto, na posição do castigado Ramires. Foi um Benfica dominador e um Hertha defensivo que os adeptos viram durante a primeira parte do desafio.

Javi Garcia começou aos oito minutos a mostrar as intenções do Benfica marcar cedo no encontro, rematando de fora da área. Com o seu habitual futebol envolvente, o Benfica esteve novamente perto de bater o guarda-redes do Hertha. Di María entrou com perigo na área e cruzou para a zona frontal, mas o cabeceamento de Saviola não levou a direcção mais desejada (18 minutos).

Com a toda sua classe, Saviola fez um passe de certeiro para desmarcação de Aimar. Em mais um lance a lembrar os tempos que viveram no River Plate, o número 10 do Benfica entrou na área e concluiu o lance da melhor forma (24’). Numa jogada similar à dos 18 minutos, só que do lado direito do ataque, Saviola cruzou para o interior da área, no entanto, Cardozo não chegou a tempo ao lance, falhando o desvio para a baliza.

O Hertha deu apenas sinal de vida aos 32 minutos. Um remate de Raffael sofreu um efeito de última da hora, mas o guarda-redes Júlio César fez uma boa intervenção (32’). Apesar da estratégia defensiva do adversário, o Benfica conseguiu continuar a criar situações de perigo junto das redes alemãs. Destaque para uma boa jogada de Maxi Pereira pelo lado direito. O internacional uruguaio entrou na área e cruzou para um desvio de Saviola, mas o remate acabou por esbarrar na trave (39’).

Perto do fecho do intervalo, Ruben Amorim tentou alvejar a baliza do Hertha, mas a bola saiu ao lado do poste (42’). 2.ª parte do costume O segundo tempo começou como muitos que já tiveram lugar esta época no Estádio da Luz, ou seja, com o Benfica a marcar cedo e a deixar, consequentemente, o adversário fora da discussão do resultado.

Em excelente momento de forma, Di María rompeu pelo lado esquerdo e cruzou para o cabeceamento tranquilo de Cardozo (48’). Um golo a fazer lembrar o que foi marcado pelo paraguaio ao Belenenses. Nessa ocasião, Ramires foi o protagonista do cruzamento. Contrariando alguns profetas da desgraça da nossa praça, o Benfica mostrou que não existe cansaço no plantel. Apesar de ter a qualificação muito bem encaminhada, a equipa de Jorge Jesus manteve o ritmo de jogo elevado, o que conduziu à obtenção de mais dois tentos.

Após um canto de Pablo Aimar, o espanhol Javi Garcia aproveitou para rematar com êxito dentro da área (58’). A máquina “encarnada” voltou a funcionar aos 62 minutos, altura em que Di María fez mais um cruzamento para Cardozo. O paraguaio amorteceu a bola com o peito e rematou sem hipótese para o fundo da baliza do Hertha. Com Carlos Martins, César Peixoto e Nuno Gomes já em campo, o Benfica continuou a procurar a baliza do inofensivo adversário.

Aos 78 minutos, Fábio Coentrão esteve perto de conseguir o quinto tento da formação da Luz. Com um total de 5-1 no conjunto das duas mãos dos 16 avos-de-final, os “encarnados” esperam agora pelo vencedor da eliminatória entre o Marselha e o FC Copenhaga. A equipa francesa será provavelmente o oponente do Benfica na fase seguinte da Liga Europa, tendo em conta a vitória que obteve na Dinamarca. 

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