O líder do poderoso Congresso dos Sindicatos da África do Sul (COSATU), Zwlinzima Vavi, está a tentar conter as consequências do maior escândalo sexual do país desde a acusação de violação, há cerca de uma década, contra o actual Presidente Jacob Zuma.
Uma comissão de inquérito interno da COSATU será instaurada, esta Segunda-feira (29), depois da queixa oficial de violação feita contra o líder político por uma mulher cuja identidade ainda não foi revelada.
Vavi admitiu ter mantido relações sexuais com uma jovem empregada na sede da COSATU em Joanesburgo, mas rejeita a acusação de violação. “Todas as nossas relações eram entre dois adultos anuentes que se amavam”, sublinhou Vavi num comunicado, acrescentando que estas alegações são uma conspiração que visa prejudicá-lo ou extorquir-lhe fundos.
Vavi aproveitou a rede Twitter, este Sábado, para se defender contra as acusações de violação, declarando: “Sou um homem e portanto falível. Não sou santo”.
Os advogados do líder da COSATU intentaram um processo judicial contra a mulher por extorsão de fundo quando souberam que ela e o seu marido reclamavam 200 mil dólares americanos em troca do seu silêncio.