O chefe do Partido Democrático da Itália (PD), Pier Luigi Bersani, negou, esta Quinta-feira (11), uma separação iminente no seu bloco, o maior do Parlamento, no meio de críticas cada vez maiores sobre a sua liderança durante um impasse político prolongado.
O PD está dividido sobre a possibilidade de unir forças com o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, o seu rival de centro-direita, que diz que uma “grande coligação” é a única maneira de acabar com o impasse político causado pela votação nacional inconclusiva de Fevereiro.
Bersani tem repetidamente descartado uma aliança com Berlusconi, uma figura desagradável para muitos eleitores do PD, mas os membros de alto escalão do partido cada vez mais argumentam que um governo com o magnata da mídia é uma opção melhor do que novas eleições..
As eleições de 24 e 25 de Fevereiro deu o controle da Câmara à centro-esquerda, mas não o controle do Senado, onde só uma aliança com a centro-direita de Berlusconi ou com o Movimento 5-Estrela de Beppe Grillo permitiria a formação de um governo.
O chefe do PD procurou atrair o 5-Estrela, mas ele não abriu para o PDL mesmo tendo sido forçado a admitir ao presidente Giorgio Napolitano, antes da Páscoa, que ele falhou.