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Líbia rejeita intervenção militar estrangeira para combater Daech

O presidente do Conselho Presidencial do Governo de União Nacional da Líbia, Fayez al-Sarraj , descartou a opção duma intervenção militar internacional para combater o “Daech” (Estado Islâmico), sublinhando que a Líbia precisa apenas de ser ajudada na formação e preparação das suas forças de defesa e segurança.

Numa entrevista ao jornal francês Journal du Dimanche, publicada este domingo, al-Sarraj declara que “nós precisamos da ajuda da comunidade internacional na luta contra o terrorismo, e já recebemos uma parte de ajuda neste sentido”.

O presidente do Conselho Presidencial disse não se tratar duma intervenção militar internacional, sublinhando que a presença das forças terrestres estrangeiras no interior do país “viola todos os princípios líbios”. Ele explicou que as forças líbias precisam de ser ajudadas na recolha de informações, de fotos satélites e de assistência técnica, e não “de operações de bombardeamento”.

Sublinhou que a vitória das suas forças em Sirtes está próxima, acrescentando que “podemos retomar o controlo da cidade”. Ele formulou a esperança de que a luta contra o “Daech” ajude a unir os Líbios, afirmando que ela pode ser “uma longa batalha contra a organização, e a comunidade internacional está consciente disso”.

Desde a operação militar lançada ultimamente pelo Governo de União Nacional dirigido por Fayez al-Sarraj , as tropas fizeram progressos significativos, retomando várias localidades e de várias zonas estratégicas até entrar na cidade de Sirtes (450 quilómetros a leste de Tripoli), bastião da organização terrorista desde o Verão de 2014.

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