Os juízes do Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia absolveram Radovan Karadzic duma das acusações de genocídio, esta Quinta-feira (28), mas mantiveram outras 10 denúncias de crimes de guerra e genocídio contra o ex-líder servo-bósnio preso em Haia, na Holanda.
Os juízes decidiram que não houve evidência suficiente que provasse que os assassinatos liderados pelas forças servo-bósnias em várias cidades da Bósnia em 1992 foram cometidos com intenção genocida.
Mas os magistrados rejeitaram os pedidos da defesa para desconsiderar outras 10 acusações que incluem a morte de 8.000 muçulmanos em Srebrenica, em 1995, o pior massacre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Karadzic foi o líder do governo servo-bósnio durante a guerra da Bósnia, de 1992 a 1995, depois da dissolução da Jugoslávia.
Ele foi indiciado por crimes de guerra e genocídio pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia em 1995 e levado a Haia 13 anos depois.
O seu julgamento, que ocorre desde 2009, continua este ano com a abertura da sua defesa.