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Justiça egípcia anula pena de morte de 183 membros da Irmandade Muçulmana

O Tribunal de Cassação do Egito anulou nesta segunda-feira pena as penas de morte de 183 seguidores da Irmandade Muçulmana, entre eles o líder do grupo, Mohammed Badia, informou o advogado de defesa, Mohammed Tosun.

O tribunal aceitou os recursos apresentados por 36 dos condenados, que compareceram ao julgamento, cujo decisão judicial definitiva foi estabelecida em junho de 2014. Porém, o resto dos condenados à morte também beneficiou-se da medida, acrescentou Tosun.

Além deles, outros quatro integrantes da Irmandade Muçulmana sentenciados à prisão perpétua também foram favorecidos pela decisão do tribunal egípcio.

Os 183 seguidores do grupo foram considerados culpados pela Justiça de homicídio, tentativa de homicídio, roubo, uso da força, ataque contra instalações públicas, provocar incêndios e posse de armas de fogo sem licença, após distúrbios ocorridos na província de Minia, no sul do país, em agosto de 2013.

Devido à anulação das penas de morte e prisão perpétua, todos os condenados têm direito a solicitar a repetição do julgamento, informou o advogado de defesa.

Uma onda de violência sacudiu a aldeia de Al Adua, na província de Minia, após o desmantelamento dos acampamentos das praças de Rabea al Adawiya e Al Nahda, onde os islamitas protestavam contra a destituição do então presidente, o islamita Mohammed Mursi.

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