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Jovens arrancam pistola dum polícia e baleiam-no na Matola

Três indivíduos encontram-se privados de liberdade no município da Matola, província de Maputo, acusados de ferir um membro da Polícia da República de Moçambique (PRM) com recurso à sua própria arma de fogo, quando supostamente pretendia acudir uma briga.

Ao todo eram quatro jovens com idades que variam de 18 a 19 anos. O facto deu-se na noite da passada quinta-feira (18), no bairro Trevo e a vítima foi alvejada no tórax, mas está fora de perigo, pese embora continue em tratamento médico.

O @Verdade apurou que os quatro indiciados travaram uma briga numa barraca. Na circunstância, o agente da Lei e Ordem ora baleado aproximou-se para acudir e perceber o que estava na origem de tal desordem.

Durante a confusão, os acusados, que segundo a Polícia daquele ponto do país são exímios protagonistas de assaltos em residências e na via pública, dominaram a vítima, agrediram-lhe e arrancaram a pistola. Na tentativa de revê-la, o agente acabou ferido.

Os visados, que se encontram a ver o sol aos quadradinhos na 5a esquadra, asseguram que houve pelo menos dois disparos.

“Chegou uma polícia [na barraca onde acontecia a discussão]” e, supostamente, proferiu palavras que não agradaram aos jovens. Estes responderam, segundo eles próprios alegam, no sentido de exigir um tratamento digno, mas “o polícia tirou a arma e disparou contra o meu dedo. Não sei como fiz para a arma disparar e ele [o ofendido] caiu na valeta. O Alberto veio a correr”, contou um dos miúdos.

O outro jovem disse que na altura em que se apercebeu de que o amigo estava a medir forças com o agente da Lei e Ordem, entrou na confusão e apertou-lhe o pescoço.

“Fui a correr, o Manuel levou a pistola e deu o segundo tiro”. Quando eles aperceberam de que a vítima estava ferida optaram em fugir, mas tal não passou de sol de pouca dura uma vez que horas mais tarde foram presos.

Um detidos disse que ficou na apossou da pistola e devido ao medo manteve-se calado guardando-a na sua casa, enquanto alegadamente pensava numa forma de se entregar às autoridades policiais.

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