Um cidadão de 30 anos de idade encontra-se privado de liberdade, desde a semana passada, no distrito da Manhiça, província de Maputo, acusado de assassinar, a sangue frio, uma jovem de 19 anos, que supostamente era sua empregada doméstica.
O homicídio aconteceu na zona de Chibututuine e a vítima foi dada como desaparecida pelos familiares durante três semanas.
Consumado o crime, o indiciado enterrou o cadáver no seu próprio quintal, segundo Emídio Mabunda, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na província de Maputo.
Testemunhas contaram ao @Verdade que a malograda trabalhou na referida casa menos de um mês e após o assassinato o suposto homicida desligou o telemóvel da vítima para dificultar a sua localização.
Antes do dia em que a jovem morreu, ela tinha combinado com uma tia e a mãe para conhecerem a residência onde trabalhava, o que não aconteceu porque na hora acordada para o encontro ela já estava incomunicável.
Preocupados com o desaparecimento da rapariga, os familiares contactaram a Polícia da PRM na Manhiça e colocaram-na ao corrente da situação.
Durante a investigação, descobriu-se que a jovem, que de acordo com os agentes da Lei e Ordem começou a trabalhar na referida casa a 13 de Novembro último, tinha sido assassinada pelo presumível patrão e o seu corpo sepultado no quintal.
O indiciado vive em Chibututuine há quase dois anos, ido do distrito de Marracuene, onde também era conhecido por ser malfeitor. Aliás, os seus vizinhos conhecem-no como uma pessoa cruel.
O suspeito já esteve detido na Cadeia de Máxima Segurança, vulgo BO, acusado de sequestrar duas meninas em Marracuene.