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Jovem acusa presidente da CPE de Manica de o ameaçar de morte

Um jovem representante do Parlamento do Juvenil na província de Manica, de nome Majo Joseph, acusa o presidente da Comissão Provincial de Eleições, António Macilau Vilanculos, que por sinal é pastor da Igreja Metodista e assessor do presidente do Conselho Municipal de Chimoio, de o ter ameaçado de morte por ter questionado o facto de estar a trabalhar e auferir salários em duas instituições do Estado, o que viola a Lei de Probidade Pública.

Segundo Joseph, tudo aconteceu na última segunda-feira, dia 7 de Janeiro, por volta das 15 horas, quando o acusado lhe procurou nos escritórios do Parlamento Juvenil, acompanhado por um senhor, a quem chamou de director.

“Criticaram-me pelo facto de eu ter escrito uma carta na qual questionava a idoneidade e imagem do presidente da Comissão Provincial de Eleições. Acto contínuo, ameaçaram-me de morte e disseram-me que não podia brincar com o Governo porque podia acontecer comigo o que acontece no Zimbábwè”, conta, e acrescenta que “o presidente disse que me perdoava mas que não sabia se o Governo faria o mesmo”.

Num outro desenvolvimento, Joseph referiu que António Vilanculos, quando se encontrava no interior das instalações do Parlamento Juvenil, lhe obrigou a apagar o email através do qual a carta teria sido enviada.

Entretanto, o nosso interlocutor nega ser o autor da carta e diz que a recebeu via email de uma pessoa identificada apenas pelo nome de Pedro Raunde e que vinham as palavras “boas festas” no assunto. O teor da carta denunciava algumas irregularidades cometidas ou que envolviam o nome do presidente da Comissão Provincial de Eleições. “O senhor Macilau assessora o edil da cidade de Chimoio e é presidente da Comissão Provincial de Eleições. Será que consegue separar as duas coisas”, refere a carta.

Presidente refuta acusações

Contactado pela nossa equipa de reportagem, o presidente da Comissão Provincial de Eleições de Manica, que também é assessor do edil de Chimoio e reverendo da Igreja Metodista, refutou tais acusações mas afirma que “disse ao Majo Joseph que não podia em nenhum momento fazer o que fez porque se estivesse no seu lugar não perdoaria”.

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