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Jornalista moçambicano impedido de entrar no Brasil

O jornalista Jeremias Vunjanhe, da ONG Justiça Ambiental, de Moçambique, foi impedido esta terça-feira(12) de entrar no Brasil onde iria participar da Cimeira dos Povos, movimento paralelo à Cimeira do Rio+20.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, Jeremias Vunjanhe ao desembarcar teve o passaporte recolhido e um carimbo: Impedido da Sinpi (Sistema Nacional de Impedidos e Procurados). Segundo nota divulgada pela organização da Cúpula dos Povos, não foi explicado a Vunjanhe o motivo de mandá-lo de volta a Moçambique.

A Polícia Federal, em São Paulo, confirmou o impedimento e informou que os motivos não serão divulgados.

Em nota, os organizadores da Cúpula dos Povos disseram que a Embaixada do Brasil, em Moçambique, concedeu visto de entrada no país a Vunjanhe. De acordo com o documento, em nenhum momento foi feita qualquer restrição à sua entrada no Brasil.

Vunjanhe é conhecido em Moçambique por ser um crítico à atuação da companhia Vale no país. Na Cimeira dos Povos, ele participaria de um evento chamado 3o Encontro Internacional dos Atingidos pela Vale. A instalação da mineradora brasileira em Moçambique tem gerado polêmica e diversos conflitos entre o governo e os órgãos de direitos humanos locais.

A Justiça Ambiental informou em nota que irá utilizar todos os meios disponíveis para desvendar esta questão e razões por detrás deste vergonhoso acontecimento e que não irá desistir enquanto não for devidamente esclarecidoº. Vunjanhe também estava credenciado como observador da sociedade civil na Cimeira do Rio+20.

 

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