A Fundação da Imprensa para a África Ocidental (MFWA) declarou que o seu parceiro nacional no Mali, a Casa da Imprensa (MP), mobilizou a imprensa no país para trabalhar com vista a elucidar o desaparecimento de Birama Touré, jornalista do semanário de investigação “le Sphinx”.
Num comunicado transmitido segunda-feira à PANA em Dakar, o MFWA revelou que a 29 de Janeiro de 2016 o jornalista foi visitar familiares num subúrbio da capital maliana, Bamako. Por volta das 19 horas locais, ele deixou a casa familiar para a sua residência em Sébénikoro, igualmente em Bamako, mas desde então não foi ouvido nem visto.
Segundo o comunicado, para intensificar e coordenar os esforços com vista a encontrar o jornalista desaparecido, o MP mobilizou os jornalistas no Mali para uma conferência de imprensa.
O presidente da MP, Dramane Aliou Koné, afirmou que um comité de apoio foi criado para apoiar a campanha de sensibilização, publicando relatórios e informações regulares sobre a questão. Ele indicou igualmente que a MP obteve os serviços dum advogado para gerir todos os aspectos jurídicos do caso.
“Estamos mobilizados. O primeiro-ministro exortou a dois dos seus Ministérios para fazer o possível para encontrar o nosso colega. Cada dia, nós entramos em contacto com as autoridades para avaliar os progressos do esforço de busca”, sublinhou Koné.
A conferência de imprensa terá sido acompanhada por mais de 100 jornalistas que se comprometeram a manter a questão do desaparecimento do seu colega em permanência nos seus órgãos e ajudar a intensificarem a busca para o encontrar.
O comunicado notou que um folheto de alerta ao público sobre o desaparecimento foi igualmente distribuído pela Casa da Imprensa no quadro da campanha para encontrar Birama Touré.
