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Jogos escolares reafirmam indivisibilidade da nação moçambicana

O Presidente Armando Guebuza disse que os jogos desportivos escolares iniciados, último Sábado, na cidade industrial da Matola, província de Maputo, Sul de Moçambique, vem reafirmar a indivisibilidade do país.

“Queremos saudar a província de Maputo por ter se preparado, com esmero, para estes dias de festa e de convívio da família moçambicana que ao longo dos próximos dias vai reafirmar a sua indivisibilidade”, sublinhou Guebuza, na abertura, Sábado, do X festival nacional de jogos desportivos escolares.

Com efeito, de 23 a 31 de Julho corrente, Matola e a vila de Boane albergam aproximadamente 1500 atletas, com idades compreendidas entre 11 e 18 anos, a disputarem oito diferentes modalidades.

Com o lema “Inspirados em Samora Machel, Façamos do Desporto um Instrumento da Unidade Nacional”, este festival tem um duplo significado porque a sua abertura ocorreu no Estádio da Machava, local onde o saudoso primeiro Presidente de Moçambique independente, Samora Machel, inaugurou o primeiro festival do género, no longínquo ano de 1978.

Volvidos 33 anos, o Estádio da Machava voltou a acolher uma cerimónia similar, num ano consagrado a Samora Machel. Uma das diferenças é que o festival de 1978 envolveu 700 estudantes, contra os actuais 1456.

Segundo Guebuza, Samora Machel era um homem do desporto razão pela qual ele lançou a primeira edição dos jogos desportivos escolares.

“Para ele, o desporto tinha uma grande contribuição na promoção da unidade nacional, da moçambicanidade e do sentido patriótico. Ele também encarava o desporto como um elemento preponderante na construção de relações sociais e humanas”, declarou Guebuza.

O Presidente indicou que este festival teve início quando faltavam 42 dias para a realização da X edição dos jogos africanos, a maior festa desportiva do continente que desta vez terá como palco o país.

Para o estadista moçambicano, este será um evento que vai trazer Africa para Moçambique e contribuir para que este continente e o mundo conheçam um pouco mais do que Moçambique, pátria de heróis, faz.

“Será pois uma oportunidade para o reforço do conhecimento mútuo entre os povos africanos”, declarou Guebuza, naquela ocasião também testemunhada pelo antigo presidente moçambicano, Joaquim Chissano.

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