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Japão vai concede 70 biliões de yens para programas de desenvolvimento

O governo do Japão vai desembolsar, nos próximos cinco anos, um pacote financeiro no valor de 70 biliões de yens (672 milhões de dólares americanos) para os programas de desenvolvimento em áreas como infra-estruturas e crescimento da agricultura.

O financiamento, na forma de crédito, destina-se fundamentalmente a melhorar o estado das infra-estruturas no norte do país, com particular realce para o Corredor de Desenvolvimento do Norte bem como o Projecto Prosavana, cuja implementação contempla três províncias do país (Zambézia, Nampula e Niassa).

A larga fatia orçamental contempla igualmente as áreas de cooperação para as quais os dois países rubricaram instrumentos jurídicos para o efeito, no final das conversações havidas hoje entre o estadista moçambicano, Armando Guebuza, e o Primeiro-Ministro do Japão, Shinzo Abe, de visita ao país desde sábado.

Trata-se do acordo para o projecto de construção de uma usina termoeléctrica; o projecto de construção do Instituto Superior de Ciências de Saúde, ambos rubricados pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Oldemiro Baloi e o embaixador japonês acreditado no país, Eiji Hashimoto.

Ainda na esteira da visita, foi também assinado um memorando de entendimento entre os países que preconiza um intercâmbio entre o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) e o Centro de Investigação Internacional para Ciências Agrárias do Japão.

No domínio da educação, os dois países rubricaram um acordo para a investigação académica entre a Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a mais antiga instituição de ensino superior no país, e a Universidade de Akita. A UniLúrio, universidade baseada em Nampula, vai também cooperar no intercâmbio académico com a Universidade de Ehime.

O último acordo de cooperação consiste no intercâmbio académico entre a Uni Lúrio e a Sociedade Académica Internacional e envolve a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA) e o Ministério da Educação (MINED).

Não foram avançados, no final do encontro, os detalhes e modalidades que vão nortear a sua implementação, mas Kelvin Mapossa, director do IIAM, disse que o memorando que preconiza o Intercâmbio entre a instituição que dirige e o Centro de Investigação Internacional basear-se-á na implementação conjunta das duas entidades.

Kelvin disse estarem igualmente previstos estágios de investigadores, o acolhimento de cientistas em missões de curta duração, tanto de um como do outro lado, e no âmbito do Prosavana disse que uma componente orientada para o Corredor de Nacala está já a funcionar, mas a luz do memorando o horizonte será alargado.

O Japão saúda o facto de Moçambique estar a registar, nos últimos anos, um crescimento na ordem de sete por cento, feito que coloca o país na rota das nações que podem alcançar níveis mais altos de crescimento.

Moçambique, na óptica do Japão, tem conseguido atrair muitos investimentos, o que constitui óptimo modelo da Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento Africano (TICAD), cuja última havida em Junho 2013, na cidade japonesa de Yokohoma, ficou acordada a determinação do “crescimento de alta qualidade”.

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