O Governo do Japão acaba de manifestar “muita satisfação” com a gestão dos seus fundos canalizados para acelerar o desenvolvimento socioeconómico em Moçambique.
O sentimento foi expresso por Keiji Hamada, Conselheiro da Embaixada nipónica em Maputo. A ajuda nipónica a Moçambique é estimada em 30 milhões de dólares norte-americanos por ano e destina-se ao desenvolvimento de capital humano, segurança alimentar e mitigação dos efeitos negativos do aquecimento global.
A experiência moçambicana na aplicação daquele fundo deverá ser apresentada durante a 5ª Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento Africano (TICAD), prevista para se realizar naquele país em meados de 2013, de acordo com Hamada, realçando que apesar do desafio visando o combate à pobreza extrema “Moçambique é visto pelo Japão como um sucesso económico em África”.
Porto de Nacala
Hamada acrescentou que o seu país está a ponderar a possibilidade de vir a apoiar o projecto de ampliação e modernização do porto de Nacala, na província nortenha de Nampula, no quadro da ajuda que aquele país tem prestado ao Corredor de Desenvolvimento do Norte.
Entretanto, aquela fonte explicou que a decisão final “não foi ainda tomada pelo Governo de Tóquio” que procura recuperar-se dos efeitos do potente terramoto e tsunami de Março de 2011, provocando a morte de dezenas pessoas e várias outras desaparecidas.
Keiji Hamada falava, esta Segunda-feira, ao Correio da manhã, em Maputo, à margem de uma cerimónia de entrega de um donativo de 10 mil toneladas de arroz no valor de cerca de 124,2 milhões de meticais.
Refira-se que Moçambique tem relações de cooperação com Japão desde 1977 nos domínios político, económico e social.
