O troço Mandimba-Lichinga, na província do Niassa, com uma extensão de cerca de 89 quilómetros, vai ser reabilitado no próximo ano e, para o feito, os Governos de Moçambique e do Japão rubricaram, esta sexta-feira (29), em Maputo, um acordo que prevê o desembolso de 67.98 milhões de dólares.
O ministro das Finanças, Manuel Chang, disse que a reabilitação daquela estrada irá impulsionar a integração regional, os serviços de transporte ao longo do Corredor do Norte, elevar o nível das actividades económicas, melhorar o acesso e escoamento de produtos agrícolas, aumentar o fluxo de transitabilidade e reduzir os custos internacionais de transporte para os países tais como Malawi e Zâmbia.
Segundo Chang a disponibilização do dinheiro vai acelerar ainda viabilizar as estratégias do Governo em vários sectores. “O desenvolvimento que o país tem alcançado nas áreas de educação, agricultura, saúde, finanças, infra-estruturas, dentre outros, resulta, em parte, do apoio financeiro do Governo japonês”.
O chefe da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA), Katsuyoshi Sudo, considerou que a reabilitação do troço Mandimba-Lichinga vai melhorar as condições de subsistência dos residentes locais e reduzir o tempo de tráfego, passando das actuais quatro horas, para 1.8 hora por viagem.
Katsuyoshi Sudo também esperar que até 2019 a ligação por estrada entre o Porto de Nacala, via Malawi, seja concluída e o troço seja uma referência regional direccionado para o desenvolvimento económico e integração efectiva de Moçambique na África Austral. Ele desafiou as autoridades que irão reabilitar o troço Mandimba-Lichinga para que invistam na qualidade com vista a garantir durabilidade.