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Irreverência dos Simpson completa 20 anos no ar

A família mais disfuncional da televisão, os Simpson, completa no dia 17 de Dezembro 20 anos no ar, duas décadas de risadas ao redor do mundo e também levando alívio os problemas pessoas de milhões de fãs, que consideram os episódios uma fuga terapêutica.

Em 2009, o estúdio Fox tem celebrado desde Janeiro o aniversário, de Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie, e a forte influência na cultura popular americana ficou comprovada com a emissão em maio de selos pelo correio dos Estados Unidos, assim como a imagem seminua de Marge na capa de novembro da revista Playboy. A estreia dos Simpson na TV aconteceu em 17 de Dezembro de 1989.

O desenho é celebrado como a série de animação mais longeva – superando Pica-Pau há 12 anos -, depois que o estúdio Fox pediu mais duas temporadas e o elenco de dubladores assinou um contrato pelo mesmo período. “Os Simpsons tocaram imediatamente os telespectadores em todo o país, já que faziam piada de si mesmos e de todos em sua passagem”, afirma um comunicado da Fox. A última façanha da família será a estreia em 10 de Janeiro um documentário com a direção de Morgan Spurlock, indicado ao Oscar pelo documentário de 2004 “Super size me”.

“Quando me ligaram pela primeira vez, pensei que era uma piada e desliguei”, disse Spurlock, fã do programa. “Depois meu agente ligou e disse: ‘não, não, isto é real’, e eu desmaiei. Quando acordei, liguei para todos que conhecia porque era a coisa mais estupenda que havia acontecido em minha carreira”, conta o cineasta de 39 anos. Em Janeiro chegará ao fim o ano de homenagens ao clã de Springfield, que em 2007 chegou aos cinemas. O documentário de Spurlock, “O Especial de 20° Aniversário dos Simpsons em 3-D e no gelo”, examinará os personagens como fenómeno cultural, mas sem os mesmos e nem sobre o gelo.

Entre os famosos convidados que apareceram em episódios recentes se destaca o casal presidencial francês – Nicolas Sarkozy e a esposa, a cantora e ex-modelo Carla Bruni – em um episódio com o título “O Diabo Veste Nada”, com a mulher do presidente, com um cigarro na boca, tentando seduzir Carl, amigo e chefe de Homer. Uma das novidades para Janeiro será a apresentação de Ricardo La Bomba, personagem latino que trabalha na central nuclear de Sprinfield durante o dia e tem uma vida secreta à noite.

O personagem foi criado por Peggy Black, vencedora de um concurso do canal Fox que teve mais de 25.000 candidatos. Black é radiologista e directora do serviço de oncologia de um hospital de New Haven (Connecticut). O reconhecimento dos Simpsons é comprovado ainda com 24 prémios Emmy em duas décadas. Apesar dos fãs adorarem as peripécias de toda a família, Homer e Bart são os mais adorados entre os personagens criados nos anos 80 pelo desenhista original da série, Matt Groening, e que foram produzidos para a televisão por James L. Brooks.

Segundo Groening, Bart herdou o gene da estupidez do pai e segundo ele o problema está no cromossomo Y, passado apenas aos homens da família amarela e olhos esbugalhados. Idiotas e geniais, os Simpsons representam há 20 anos a terapia de milhões de fãs diante da TV, além de levar à loucura alguns governos, que não entendem a ironia da animação.

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