A província central da Zambézia deverá iniciar a produção de pastas de papel, a partir de 2022, em resultado de um investimento de agentes económicos da vizinha África do Sul, numa área de cerca de 150 mil hectares.
Ainda não foi estimado o valor a ser aplicado na empreitada, decorrendo neste momento contactos com o Governo moçambicano visando a concessão da área e início do plantio de eucaliptos a servirem como parte das matérias- primas na produção de pastas de papel.
A companhia canadiana Golder Associates está à frente de um trabalho de estudos de pré-viabilidade ambiental daquele projecto que contempla questões ligadas aos resultados do projecto na economia local e nacional, perda de recursos naturais, campos agrícolas e reassentamento da população, entre outros itens a serem estudados.
A pesquisa está a ser feita de acordo com normas e práticas locais e internacionalmente em uso neste tipo de trabalhos, segundo ainda a Golder Associates, realçando que a província da Zambézia dispõe de condições suficientes para acolher aquele tipo de empreendimentos.
Sabe-se, entretanto, que um outro projecto do género deverá ser implementado na Zambézia pela empresa portuguesa Portucel, num investimento estimado em cerca de 2,3 biliões de dólares norte-americanos, contemplando a plantação de eucaliptos numa área de 175 mil hectares.
A fábrica deverá entrar em funcionamento dentro de, aproximadamente, 10 anos, período necessário para que a plantação de eucaliptos possa abastecer de forma regular a referida unidade industrial.