O Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil (MASC) está deveras preocupado com as intrigas que caracterizam o ambiente de trabalho na Plataforma da Sociedade Civil de Báruè (PSCB), no distrito com o mesmo nome, na província de Manica, Centro de Moçambique.
Uma das intrigas envolve os membros daquele organismo e o seu coordenador Rangel Mairosse. Este, segundo alegam os associados, tem pautado por uma gestão não transparente do dinheiro nos projectos do MASC. Esta situação teria feito com que 33 membros votassem contra a sua permanência na direcção do PSCB na Assembleia Geral realizada no dia 24 de Novembro passado.
Neste contexto, o facilitador da região Centro do país nos programas do MASC, Francisco Pantie, interveio no caso esta sexta-feira (14). Reuniu com os agremiados e deixou um apelo no sentido de haver uma boa governação interna. Durante o encontro, das 13 associações membros da PSCB, dez mantiveram a sua posição de querer ver o coordenador Rangel Mairosse afastado da liderança.
Francisco Pantie disse à Rádio Comunitária Catandica que há falta de transparência e comunicação entre a coordenação executiva, órgãos sociais e associações membros da PSCB. Como saída, sugeriu que Rangel Mairosse reconhecesse as suas falhas e respeitar a decisão da assembleia.
Ainda segundo Pantie, o visado pode continuar a trabalhar como coordenador do projecto mas não da plataforma no seu todo. Deverá ainda diminuir os seus poderes, sobretudo na assinatura de cheques, e deixar de fazer compras da plataforma pessoalmente porque nas condições actuais ele fica jogador e ao mesmo tempo árbitro.
Refira-se que este caso ainda não tem desfecho. Os membros voltarão a reunir-se na próxima semana para encontrar uma saída.
