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Intensos combates no Sudão do Sul agravam crise humanitária

As Nações Unidas informaram quinta-feira de violentos combates entre forças governamentais e rebeldes na cidade de Nasser, no Sudão do Sul, acelerando mais ainda a propagação da crise humanitária pelo país.

Num comunicado, Farhan Haq, porta-voz adjunto do Secretário-Geral da ONU no Sudão do Sul, indicou que a missão das Nações Unidas neste país (UNMISS) deu conta de violentos combates quinta-feira de manhâ entre as forças rebeldes do SPLM/A e as tropas do SPLA na parte norte de Nasser. “O pessoal da UNMISS informa que as forças dirigidas pelo ex-Vice-Presidente Rick Machar abandonaram a cidade de Nasser”, indica uma declaração publicada quinta-feira.

A nota acrescenta que não houve feridos entre o pessoal da missão onusina ou entre os deslocados instalados na base da Missão em Nasser. Relatos anteriores provenientes do Sudão do Sul indicam que a situação humanitária é muito crítica desde a eclosão da violência armada na capital, Juba, a 15 de dezembro de 2013, e que a crise se expandiu a vários Estados do Sudão do Sul. Mais de um milhão e 100 mil pessoas foram deslocadas e mais de 400 mil outras procuraram refúgio nos países vizinhos.

Segundo ainda as Nações Unidas, a epidemia de cólera espalhou-se rapidamente pelo país desde abril de 2014, com mais de quatro mil e 600 casos notificados dos quais 106 óbitos. As principais necessidades humanitárias são alimentos, água potável, cuidados de saúde, abrigo, higiene e proteção.

As Nações Unidas declararam “alerta de nível três” para o Sudão do Sul, o nível mais alto de alerta para uma crise humanitária.

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