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Integrante da banda Pussy Riot é hospitalizada depois da greve de fome na Rússia

Uma integrante da banda russa Pussy Riot, que está presa, foi hospitalizada, esta Sexta-feira (27), depois de entrar em greve de fome como protesto pelas condições carcerárias, disse o marido dela, Pyotr Verzilov, mas ainda não havia informações do seu estado de saúde.

Nadezhda Tolokonnikova foi atendida no hospital da prisão, onde cumpre uma sentença de dois anos pelo protesto contra o presidente russo, Vladimir Putin, na principal catedral de Moscovo, disse o seu marido. Verzilov afirmou que o chefe interino da prisão havia descrito a condição de Nadezhda como “terrível”, mas não deu mais detalhes.

Ele acrescentou que os funcionários penitenciários não disponibilizaram os documentos sobre a transferência dela ao hospital e não deram autorização para que os seus advogados a visitassem.

Nadezhda anunciou, Segunda-feira, que estava a começar uma greve de fome para protestar contra “o trabalho escravo” na colônia penal número 14, onde ela cumpre a pena, e que havia recebido ameaças de morte de um alto funcionário da prisão.

Ela afirmou que os presos foram forçados a trabalhar até 17 horas por dia, privados de sono e submetidos a punições colectivas. Esta Sexta-feira, Verzilov divulgou um depoimento de Nadezhda no qual ela afirma que os agentes carcerários tiraram água potável da sua cela e que um deles a agarrou.

Nadezhda e duas outras integrantes da banda foram condenadas por vandalismo motivado por ódio religioso em protesto ocorrido no começo do ano passado, na Catedral de Cristo Salvador.

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