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Instalada lavaria de minerais em Mavuco

Uma lavaria de processamento de minerais, pertencente á empresa MozGems, Média Empresa, foi recentemente inaugurada pela ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, uma infra-estrutura que considera vir adicionar valores às pedras preciosas e semi-preciosas extraídas na mina de Mavuco, posto administrativo de Chalaua, e no próprio mercado nacional, antes da sua exportação para o estrangeiro, como até agora tem ocorrido.

A referida lavaria tem a capacidade de produção de 200 a 300 gramas de diversas pedras preciosas por dia, dos quais se destaca a turmalina paraíba que, segundo Mussa Konaté, um dos accionistas da referida empresa, tem mercado garantido no estrangeiro por possuir uma qualidade inquestionável.

A montagem da Lavaria resulta de um investimento de cerca de 300 mil dólares americanos e emprega 47 pessoas, entre nacionais e estrangeiros.

A MozGems é uma empresa de capitais moçambicanos, brasileiros e guineenses que deixou recentemente a produção e exploração artesanal de recursos minerais, passando a semi-industrial, em resposta aos apelos e incentivos do ministério que tutela a área, com vista á melhoria e aumento da capacidade de produção dos recursos.

A sua produção tem como mercados principais as cidades metropolitanas de Nova Iorque, Hong-Kong e Bangkok, nos Estados Unidos da América e Tailândia, respectivamente, segundo avançou Mussa Konaté, e cada grama de turmalina paraíba varia entre 600 a mil dólares americanos.

Ainda na área mineira de Mavuco, Esperança Bias visitou uma outra empresa semi-industrial de produção e exploração de minérios, a Paraíbas, que, dentro em breve, vai também iniciar com o processamento de minerais, tendo para o efeito, instalado uma lavaria por forma a conferir-lhes maior valor ainda dentro do país.

Na sua recente visita á província de Nampula, a ministra dos Recursos Minerais manteve um encontro com os titulares mineiros locais com os quais debateu a revisão sobre a actual lei de minas, na qual se pretende responder à dinâmica que o sector tem conhecido nos últimos anos, tendo atingido um investimento de cerca de 800 milhões de dólares americanos em 2010.

Propõe-se na revisão, entre outros aspectos, a alteração das taxas aplicadas, os prazos de tutela das diversas licenças, com destaque para as de prospecção e pesquisa, assim como a alteração, de dois para cinco anos, da detenção do certificado mineiro reservado exclusivamente a cidadãos nacionais.

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