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INSS assume que há demora no pagamento de pensões

O atraso no desembolso de pensões dos contribuintes ao Sistema Nacional de Segurança Social deve-se à morosidade no atendimento e na tramitação de processos, bem como ao mau funcionamento do sistema informático, segundo Francisco Mazoio, presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

De acordo com ele, não se pode exigir que os funcionários daquela instituição do Estado sejam céleres enquanto persistirem problemas no que diz respeito ao funcionamento do banco de dados. Aliás, em alguns casos, o INSS não sabe que montantes devem ser disponibilizados aos beneficiários.

Mazoio disse que o banco de dados do INSS foi instalado em 1990 e já está desajustado das novas Tecnologias de Informação e Comunicação. Por exemplo, existe um grupo de pensionistas inscritos em 1990 mas que ainda não auferem nenhum valor por causa do sistema. Neste momento, um dos desafios da instituição que ele dirige é reduzir o tempo que os pensionistas e os contribuintes levam para gozar dos seus direitos.

Mazoio, que falava à imprensa na segunda-feira (30), em Maputo, disse que a outra grande preocupação do INSS são as elevadas dívidas das empresas de segurança privada. O valor descontados aos trabalhadores e não canalizado ao INSS ronda os 200 milhões de meticais apenas na cidade de Maputo. Para recuperação do montante foram assinados acordos de cobrança pacífica mas há casos em que a cobrança será coerciva.

De referir que na capital do país existem 13.842 pensionistas, dos quais 7.638 beneficiam de pensão de velhice, 5.458 de pensão social e 384 recebem pensão por invalidez.

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