O Instituto Nacional de Viação (INAV) espera abrir, até próximo, Centros de Inspecções Periódicas Obrigatórias de veículos automóveis e reboques em todas as capitais provinciais, no âmbito dos esforços que visam garantir a segurança rodoviária.
Jorge Muiambo, director adjunto para Área de Circulação Rodoviária, disse,na segunda-feira, em Maputo, que as capitais ainda não abrangidas estarão contempladas até Maio, mas tudo está dependente das concessionárias e da celeridade com que estão a trabalhar na edificação dos centros.
“Esperamos cobrir, até Maio, o país inteiro, mas tudo depende das concessionárias e da forma como elas estão a executar e equipar as obras”, disse Muiambo, frisando que os centros só são considerados prontos depois de vistoriados pelo INAV. Os centros de inspecção periódica foram, numa primeira fase, abertos na Cidade e província de Maputo, região sul, Tete e Niassa no centro e norte do país.
Entretanto, Muiambo garantiu que nas recentes visitas aos futuros centros de Sofala e Nampula (centro e norte) ficou muito satisfeito com a fase bastante avançada em que se encontram as obras, faltando só a montagem dos respectivos equipamentos. A fonte referiu, por outro lado, que todos os cidadãos têm seis meses para se dirigirem aos centros de inspecção de veículos, findos os quais as autoridades vão penalizar os que não apresentarem a ficha de inspecção.
Os centros de inspecções na cidade e província de Maputo têm a capacidade de atender entre 320 a 600 viaturas por dia, facto que leva a crer que dentro em seis meses os 200 mil automóveis existentes nestes dois pontos do país estarão todos inspeccionados. Os centros de inspecções de veículos estão abertos ao atendimento de veículos de segunda-feira até sábado no horário que vai das seis as 20 horas. O Executivo moçambicano concessionou, por 25 anos, as inspecções periódicas de veículos, cabendo ao INAV fiscalizar e garantir o serviço público aos moçambicanos.
A inspecção de veículos automóveis é uma actividade que o governo moçambicano optou pela sua concessão ao sector privado, cabendo-lhe a função regulamentar e fiscalizar com vista a garantir este serviço público aos cidadãos.
