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Inhambane: detido funcionário por desvio de Fundos do Estado

Um funcionários da Educação no distrito de Govuro, província de Inhambane, Sul de Moçambique, encontra-se detido, acusado de desvio de cerca de 140 mil meticais do Orçamento do Estado. Trata-se de Joaquim João Diogo que, até a sua detenção, trabalhava na Escola Primária do Primeiro Grau de Luído, sede de uma Zona de Influência Pedagógica.

Segundo o director da Educação em Inhambane, Pedro Baptista, citado pelo Semanário Domingo, o acusado fabricou, durante longos meses, folhas de horas extraordinárias para o pagamento de professores fantasmas.

A descoberta das falcatruas de Joaquim Diogo foi possível graças a um trabalho levado a cabo pelas estruturas de educação visando desmantelar um presumível grupo de indivíduos do sector envolvidos em esquemas de corrupção, particularmente aqueles que submetem folhas para o pagamento de horas extraordinárias a professores inexistentes.

“Estamos desde meados de Abril último a trabalhar em todos os distritos visando desmantelar esta rede. Também está em curso um trabalho aturado nas escolas da província de Inhambane, com vista a combater este fenómeno” disse.

Antes, o mesmo individuo fora chefe administrativo nas Escolas Primárias Completas de Doane, Pande e Nova Mambone, em Inhambane, onde se presume que tenha usado do mesmo “truque” para desviar dinheiro do Estado.

Segundo, Baptista, estão em curso contratações de professores para eliminar o segundo turno e o problema de horas extraordinárias, como forma de reduzir a margem de manobras para os funcionários desonestos, que lesam o Estado em milhões de meticais.

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