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Inhambane: criados 500 novos empregos no primeiro trimestre

A província de Inhambane, no sul de Moçambique, espera criar dois mil novos empregos ao longo do presente ano. De acordo com o director provincial do Trabalho, João Almeida, no primeiro trimestre deste ano foram criados mais de 500 postos de trabalho.

Os sectores de turismo e construção civil são os que criaram maior número de postos de emprego. “No primeiro trimestre deste ano foram criados, no âmbito de vários projectos a decorrer na província e como resultado de novas empresas que surgiram nesse período, sobretudo na área turística, 500 novos empregos”, disse. “Acreditamos que vamos alcançar as metas traçadas para este ano se tivermos em conta o emprego criado através do Fundo de Desenvolvimento Distrital (vulgo 7 milhões) e de outras iniciativas”, acrescentou.

A província de Inhambane conta com um total de 11 mil desempregados registados (números acumulados). Porém, o número pode ser mais elevado considerando que muitos não se inscrevem no Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFP). Num contacto com jornalistas, no povoado de Lindela, posto administrativo de Cumbana, distrito de Jangamo, Almeida disse que há varias iniciativas que estão a ser desenvolvidas para a criação de mais postos de trabalho naquela região do país.

No que refere a legalidade laboral, Almeida disse que há redução de violações naquela província. Ao longo dos primeiros três meses deste ano foram realizadas 103 inspecções, tendo sido detectadas 206 infracções e levantados 49 autos. “A situação da legalidade laboral esta boa na província. Há uma redução de violações laborais, resultado da melhoria do diálogo. Quando chegamos nas empresas encontramos paz e harmonia”, defendeu.

Segundo Almeida, as infracções detectadas estão ligadas à inscrição dos trabalhadores no sistema de segurança social, arbitrariedade no pagamento de remunerações diversas. No que refere a contratação de mãode- obra estrangeira, o director provincial disse que há muita procura e que os empresários procuram obedecer ao que está previsto na lei. No primeiro trimestre deste ano, foram detectados dois casos de contratação ilegal de trabalhadores estrangeiros. Sobre estes casos, Almeida não avançou detalhes.

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