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Incêndio no Chile obriga à retirada de cinco mil pessoas

Onze pessoas morreram, cinco mil pessoas foram retiradas das suas casas e mil habitações ficaram destruídas no grande incêndio que atinge desde sábado a cidade chilena de Valparaíso. A cidade está em estado de emergência e foi declarada como zona de catástrofe pela Presidente do Chile, Michelle Bachelet.

O incêndio, que se estendeu a 270 hectares, começou com um fogo florestal em La Pólvora pelas 16 horas locais e foi ganhando força à medida que a tarde avançava. O vento forte fez com que se propagasse às zonas povoadas de La Cruz, El Vergel, Las Cañas e Mariposas.

As autoridades estão a monitorizar permanentemente as condições meteorológicas, especialmente a força e a direção do vento.

O presidente do município de Valparíso, Jorge Castro, adiantou que foram preparados doze abrigos para acolher as pessoas que perderam as suas casas. Valparaíso é uma cidade portuária, localizada a 120 quilómetros de Santiago, e assente principalmente em encostas íngremes, separadas por vales.

Tal como aconteceu com o terramoto ocorrido a 1 de abril no extremo norte do país, que causou seis mortos e graves danos materiais, a Presidente do Chile decretou rapidamente o estado de exceção constitucional, que concede às Forças Armadas o comando para garantir a ordem e segurança e a coordenação dos trabalhos de evacuação.

Um contingente policial foi destacado para os arredores da cadeia da cidade, onde se encontram 2.940 presos, homens e mulheres, e onde estão a chegar vários familiares preocupados com a sua situação.

O incêndio afeta particularmente a zona alta da cidade, onde já foi cortado o fornecimento de energia. A maioria das habitações em Valparaíso, onde vivem cerca de 250.000 pessoas, são construídas com materiais ligeiros, altamente inflamáveis e que, juntamente com o vento, são favoráveis a incêndios.

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