Um incêndio de médias proporções deflagrou, na manhã de sábado, no armazém da defunta Fábrica de Refeições, em Maputo, onde destruiu completamente todo o mobiliário diverso guardado no interior.
No interior do armazém, ora em cinzas, estavam conservadas quantidades não especificadas de camas, cadeiras, estantes, computadores, geleiras entre outros bens do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), por sinal proprietária da Fábrica de Refeições.
O fogo, que, segundo os guardas afectos à fábrica, iniciou por volta das 8:30 começou a ganhar em tão pouco tempo proporções assustadoras exalando nuvens de fumo densas e enormes para o espaço, situação que suscitou a intervenção imediata dos bombeiros dos Aeroportos de Moçambique.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) também destacou um forte contingente de agentes da lei e ordem para repelir os curiosos dos bairros circunvizinhos, que tentavam irromper a vedação a fim de assistir de perto a acção do fogo que destruía o armazém da Fábrica de Refeições.
Aliás, a força do fogo além de devorar completamente o património no interior do armazém assim como o tecto coberto de lusalite, provocou graves fissuras nas paredes. Os outros materiais de construção não escaparam a fúria do fogo.
As equipas do Corpo de Salvação Pública (bombeiros) chegaram ao local pouco depois das nove horas e, de imediato, trataram de arrombar o portão para debelar directamente o fogo, porque os bombeiros dos Aeroportos que já se encontravam no locam estavam a usar o sistema de canhão.
Apesar da alta pressão dos camiões modernos dos aeroportos, foi preciso arrombar o portão para controlar, por completo, o fogo que se reanimava com risco de afectar outros blocos adjacentes ao armazém.
Mas uma hora mais tarde o fogo estava completamente controlado. Camal Amisse, chefe das operações do serviço nacional de bombeiros, garantiu que o fogo estava completamente extinto.
“Acho que o perigo já passou. O fogo está controlado, tanto é que conseguimos o extinguir na totalidade e agora estamos a fazer o rescaldo”, disse Amisse, apontando que à missão foram destacadas dois camiões cisternas de oito mil litros cada e uma equipa de oito homens.
A fonte disse desconhecer as possíveis causas do incêndio de médias proporções, porém afirma que a margem de danos causados no interior do armazém que é bem avultada.
O armazém estava fechado há muito tempo, mas segundo os guardas as últimas chuvas intensas que se registaram na cidade de Maputo podem ter propiciado um curto circuito que originou o incêndio de Sábado.