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Incêndio destrói cinco lojas na Beira

Cinco lojas foram totalmente destruídas na sequencia de um incêndio de grandes proporções que deflagrou ao fim da tarde de domingo (15), no bairro Maquinino, na cidade da Beira. Os danos materiais causados pelo sinistro são incalculáveis. Não houve, todavia, registo de perdas humanas.

Segundo o “Diário de Moçambique”, que tentou sem sucesso ouvir os donos dos estabelecimentos comerciais atingidos pelo fogo que, desesperadamente e na companhia de amigos, procuravam extinguir as labaredas que rapidamente transformaram as lojas em cinzas, ao certo ninguém sabe dizer as causas do incêndio, mas presumi-se que tenha sido provocado por um curto-circuito, numa das lojas.

Paulo Mateus, disse ao jornal que o incêndio iniciou por volta das 17 horas e os danos poderiam ter sido evitados se a equipa de salvação publica fosse robusta. “Eu vinha do campo, de repente, vi dois senhores a gritarem, pedindo socorro. Aproximei e vi-os atentar apagar o fogo na segunda loja. Não tardou chegou a equipa de bombeiros. Só que eles não agiram logo, quiseram saber primeiro oque estava a acontecer, enquanto o fogo se alastrava. Quando tomaram a iniciativa de extinguir já era tarde.”

Refere-se ainda que a acção dos bombeiros no terreno foi em vão, supostamente por insuficiência de recursos humanos e materiais para extinguir fogo daquela dimensão. Acredita-se, também, que o mesmo terá atingido aquelas proporções devido ao tipo de material usado na edificação das referidas infra-estruturas (madeira e zinco) ser altamente inflamável.

Nas redondezas, desesperadamente os proprietários de outras lojas evacuavam as mercadorias dos seus estabelecimentos comerciais para lugares seguros, como forma de evitar perdas.

Daviz Simango, presidente do Concelho Municipal da Beira, que esteve no local, mostrou-se solidário como as vitimas, tendo afirmado que o incêndio prejudicou sobremaneira a actividade comercial da autarquia.

“É triste! A activiade comercial ficou prejudicada. Iao prejuízos incalculáveis: falamos de mercadorias, infra-estruturas e sustento de muitas famílias. Muitas pessoas estavam empregadas nestas lojas. Estamos solidários com as vitimas” disse o edil, acrescentando que “Nós com CMB, vamos depois aproximar e inteirar melhor do terá acontecido. De seguida veremos em que podemos ajudar. Sabemos que não há dinheiro que irá cobrir estes danos”.

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