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Crescimento económico de Moçambique deverá atingir 8% em 2014

O Governo moçambicano prevê um crescimento económico na ordem de oito porcento em 2014, contra os pouco mais de sete porcento previstos para este ano, e uma inflação que não deverá ultrapassar os 5,6 porcento, de acordo com a informação revelada esta segunda-feira (16), em Maputo, pelo ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia.

 

O governante falava durante 14ª sessão plenária do Observatório de Desenvolvimento. No encontro ficou-se a saber que a produção global, no primeiro semestre do ano em curso, atingiu uma taxa de 6.5 porcento, o que dá segurança ao Executivo quanto ao cumprimento da meta anual de crescimento económico.

Importa recordar que a primeira previsão de crescimento económico para 2013 era de 8.4 porcento, que depois foi revista em baixa para 7.4 porcento, devido às inundações registadas no início deste ano.

Ainda para próximo ano, segundo Cuereneia, está previsto um incremento do volume de exportações no valor de 4.774 milhões de dólares, o equivalente a um crescimento de 21 porcento em relação à meta prevista para 2013.

No primeiro semestre deste ano, as exportações totais de bens situaram-se em 995.9 milhões de dólares, correspondentes a 25 porcento da meta anual, disse o dirigente, acrescentando que as reservas internacionais líquidas atingiram o valor de 2.296 milhões de dólares “o suficiente para assegurar 5,3 meses de importações de bens se serviços.”

Relativamente a outros condicionalismos de desenvolvimento, o ministro apontou que em 2014 o Governo continuará a implementar as reformas já em curso visando melhorar o ambiente de negócio; irá apostar na atracão de investimentos que criem oportunidades de empregos e salvaguadar a correcta gestão de recursos naturais e ambientais.

Desta feita, no sector da Educação o desafio será a construção de mais salas de aulas, aquisição de novas carteiras escolares, contratação de novos professores para os diferentes subsistemas de ensino, entre outros aspectos, enquanto na Saúde a aposta será a conclusão das obras de construção de hospitais distritais e colocação dos respectivos profissionais de saúde.

A implementação de programa de combate a malária e o aumento da taxa de cobertura das crianças vacinadas e do tratamento Anti-retroviral são outros aspectos na agenda da Saúde do próximo ano.

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