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Iminente aumento da pobreza e corrupção

O director regional Sul de África do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Chiji Ojukwu, alertou, esta Quarta-feira, a Moçambique para evitar o agravamento da pobreza e de actos de corrupção, consequência directa de uma estão não transparente das receitas do gás e carvão mineral.

“Alertei Moçambique para evitar estes constrangimentos que ocorrem ou ocorreram em Angola e Nigéria, por exemplo, e parece-me haver alguns sinais aqui em Moçambique”, explicou Ojukwu ao Correio da manhã quando abordado para aclarar se estas situações estão a se registar ou não em Moçambique.

Segundo o Correio da Manhã, Chiji Ojukwu foi incisivo momentos antes do contacto, dizendo que como desafios a Moçambique e, particular- mente, ao Governo, é tudo fazer para não se agravar a pobreza, apesar de o país estar já a explorar recursos minerais, “devido à falta de transparência na gestão das receitas”.

Disse ainda que as populações das zonas de exploração, particularmente, devem conhecer os contratos e os pagamentos dos impostos e beneficiar das receitas dos recursos em exploração “e não se limitar apenas a retirar as pessoas para longe das áreas em exploração sem se beneficiarem da produção do gás e carvão”.

Este alto funcionário do BAD falava na abertura esta quarta-feira do seminário sobre gestão das receitas e optimização dos benefícios provenientes da exploração dos recursos naturais – gás e carvão –, financiado por esta instituição financeira de África que em Moçambique já investiu desde 1997 cerca de 1,9 bilião de dólares em 27 projectos de agricultura, energia e de luta contra o impacto negativo de mudanças climáticas.

Em média cada projecto recebe entre 60 e 200 milhões de dólares.

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