As autoridades governamentais da Ilha de Moçambique, província de Nampula, norte de Moçambique, acabam de interromper a realização de excursões, passeios turísticos e festas nas ilhas de Goa e Sena, naquele ponto do país.
A medida foi tomada na sequência do naufrágio, ocorrido no domingo último, que resultou na morte de oito pessoas. A mesma irá vigorar por tempo indeterminado, anunciou Alfredo Matata, presidente do Conselho Municipal da Ilha de Moçambique.
Matata, citado pela Rádio Moçambique, estação pública, disse que neste momento, as referidas ilhotas estão a ser alvo de um estudo que irá determinar se poderão voltar a receber ou não turistas, estudantes, entre outros visitantes.
O estudo arrancou, última quarta-feira, e está a ser desenvolvido por um grupo de técnicos do Instituto Nacional do Mar (INAMAR).
Uma vez que as Ilhas de Goa e de Sena movimentam muitas pessoas, Alfredo Matata disse que a sua instituição está, desde domingo, a levar a cabo uma campanha de sensibilização para explicar aos ilhéus e turistas que chegam diariamente à Ilha de Moçambique no sentido de não planearem visitas para aqueles pontos.
No naufrágio do último domingo, morreram seis estudantes e duas irmãs missionárias de caridade, de nacionalidade espanhola.