O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) reduziu em cerca de 18,1%, no quarto trimestre de 2013, relativamente a igual período do ano anterior, segundo dados definitivos do Centro de Promoção de Investimentos (CPI) referentes ao seu desempenho registado no último trimestre de 2013.
Estados Unidos da América (EUA), Itália e Austrália foram maiores contribuintes no IDE no período em análise, segundo ainda o CPI, realçando que os fluxos financeiros registados resultaram numa entrada líquida de 1.566,7 milhões de dólares.
Em termos acumulados, os fluxos registados atingiram USD 5.734 milhões, valor que representa cerca de 8,5% abaixo do registado no ano anterior e 37,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo ainda com o CIP, também no quarto trimestre de 2013 registou- -se uma entrada de capitais sob forma de investimento directo estrangeiro num montante de USD 1,29 bilião, representando um decréscimo de 16,8% comparativamente ao trimestre homólogo de 2012.
O investimento directo estrangeiro registado ascendeu a pouco mais de 5,9 biliões de dólares, valor que em relação ao realizado em 2012 representa um acréscimo de 13,8% e uma redução de apenas 50 pontos base em relação ao PIB.
Cerca de 79,3% deste investimento foram realizados pelas empresas pertencentes à categoria de grandes projectos. Em termos sectoriais, durante o período em análise, a maioria do investimento directo estrangeiro destinou-se à indústria extractiva e direccionado por empresas daqueles três países estrangeiros acima indicados.
