A Hungria, que realiza domingo eleições legislativas, fez parte do bloco comunista até outubro de 1989, entrou na NATO em 1999 e na União Europeia, em 2004.
Confira os principais dados geográficos, políticos e econômicos: – SITUAÇÃO GEOGRÁFICA: país da Europa central de 93.033 km2, a Hungria é vizinha de Áustria, Eslováquia, Eslovênia, Croácia, Sérvia, Romênia e Ucrânia.
– POPULAÇÃO: 10,040 milhões de habitantes com importante minoria de ciganos (4%).
– CAPITAL: Budapeste (2 milhões de habitantes)
– RELIGIÔES: católicos 67,5%, protestantes 25%
– HISTÓRIA: povo fino-magiar, os húngaros se instalaram na região no final do século IX. Depois da queda do Império austro-húngaro, foi proclamada a república em 1918. Aliada da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra mundial, a Hungria ficou sob a dominação comunista em 1948. Em 1956, as tropas soviéticas esmagaram uma insurreição. Depois da queda do comunismo em 1989, a Hungria instaurou o pluripartidarismo, entrando, também, na NATO em 1999 e na União Europeia, em 2004.
– INSTITUIÇÔES POLÍTICAS: democracia parlamentar unicameral e um presidente da República eleito por voto popular.
– ECONOMIA: o Produto Interno Bruto (PIB) per capita elevou-se, em 2009, a 2,604 milhões de forints (9.820 euros). A Hungria esteve en recessão no ano passado com uma queda de 6,3% de seu PIB contra +0,5% em 2008.
O índice de desemprego chegava a 10% em 2009. O país atrai investidores estrangeiros (25 bilhões de euros de investimentos estrangeiros diretos desde 1998) graças à sua mão de obra qualificada, sua situação estratégica na Europa central e sua economia de mercado.
As suas principais indústrias são a metalurgia, os materiais de construção, a indústria farmacêutica, além de têxteis e a construção mecânica e de automóveis. Em 2008, a Hungria foi salva da bancarrota graças a um empréstimo de 20 bilhões de euros do FMI, do Banco Mundial e UE.
O déficit público foi de 4% do PIB em 2009.
– MOEDA: forint (HUF)
– FORÇAS ARMADAS: Membro da NATO desde 11 de março de 1999, a Hungria reduziu seu exército profissional a 26.000 homens contra 160.000 no início da década de 1990.