O Mississippi executou, Terça-feira, um homem que matou quatro sobrinhos em 1990, e parentes os seus disseram que o governador local não se comoveu com os seus pedidos de clemência.
Henry Curtis Jackson Jr., de 47 anos, matou a facadas duas sobrinhas e dois sobrinhos, com idades entre 2 e 5 anos, quando procurava dinheiro para roubar num cofre na casa da sua mãe, perto de Greenwood, segundo as autoridades.
A execução aconteceu através de uma injeção letal às 20h13, na Penitenciária Estadual do Mississippi, em Parchman. Ele tornou-se o quarto preso executado, este ano, no Estado, e o 19º no país.
Regina Jackson, irmã do criminoso e mãe de duas das vítimas, disse que ela e outros familiares pediram, Segunda-feira, ao governador republicano Phil Bryant para que suspendesse a execução, mas que o governador respondeu, na manhã da Terça-feira, que decidiu manter a aplicação da injecção letal.
“Vão fazer com Jackson a mesma coisa que ele fez. Executá-lo não trará uma conclusão. Trará mais dor para a família. Nós perdoamos o meu irmão, eu amo o meu irmão. Deus diz que temos que perdoar para que Ele nos perdoe”, disse Regina antes da execução.
No Mississippi, só o governador têm autoridade para conceder clemência, e também pode comutar penas de morte em prisão perpétua. Depois dos assassinatos, Jackson passou quatro dias foragido, até entregar-se.
Ele confessou os crimes, mas disse não se lembrar especificamente de esfaquear os sobrinhos, segundo o Departamento Correccional do Estado.
Dois outros parentes sobreviveram ao ataque ocorrido a 1º de Novembro de 1990. Regina Jackson diz ter levado 15 facadas.
Curtis Jackson foi condenado em 1991 por quatro homicídios, duas lesões corporais qualificadas e uma acusação de agressão armada.