“O primeiro jogo num Mundial é o mais importante e estamos muito felizes com esta vitória. Mas foi difícil e tivemos de lutar muito. A seleção dinamarquesa tem uma defesa muito forte. Acho também que jogamos mal na última parte do primeiro tempo. Se as coisas não correm do jeito que se espera, é preciso muita paciência. Fizemos isto muito bem. O golo, a um minuto do segundo tempo, foi perfeito. A Dinamarca teve de abrir-se e assim foram surgindo os espaços. Passamos a controlar melhor o jogo e praticamente não permitimos quase nada ao adversário. No fim da partida deu para perceber que temos condições de jogar um bom futebol. Poderíamos ter feito mais golos.” Bert Van Marvijk, técnico da Holanda
“O primeiro tempo fui muito trabalhoso. Era fundamental continuar a jogar bem concentrado. No segundo tempo, o golo na própria baliza caiu no nosso colo. Passamos a ter chances para fazer o segundo golo, que acabou acontecendo no final da partida. Mais seis jogos e vamos fazer história.” Giovanni van Bronckhorst, capitão da Holanda.
“As condições do campo dificultaram a nossa atuação, o piso estava muito duro. A Dinamarca jogou bem e conta com o veloz Rommedahl, sempre muito perigoso quando sobe pelas laterais. É preciso prestar muita atenção. Mas fomos melhores na organização do jogo e no controle de bola, e por isso vencemos com todos os méritos. Ainda não chegamos a 100% do nosso potencial.” Mark van Bommel, jogador da Holanda.
“No vestiário, festejamos a vitória e o jogo de nº 100 de Giovanni van Bronckhorst. Nos livramos da pressão de uma estreia e podemos nos preparar para o próximo confronto com mais tranquilidade.” Eljero Elia, jogador da Holanda “Inicialmente o jogo se desenvolvia como tínhamos planejado e aí, de repente, sofremos esse gol incrível que praticamente acabou decidindo a partida. Sem aquele infeliz golo contra, teríamos no mínimo conquistado um ponto. Realmente Nicklas Bendter não deveria ter jogado. Não é verdade que blefei a semana toda. Corri um risco. Não tive outras opções porque há muitos atacantes contundidos no elenco.” Morten Olsen, técnico da Dinamarca.
“No primeiro tempo tudo correu bem, o nosso plano estava funcionando. Mas, logo no início do segundo tempo, veio aquele gol contra. A minha intenção era interceptar o cruzamento para a linha de fundo, mas perdi o tempo da bola, que acabou resvalando nas costas do Daniel Agger e dali para o fundo do golo. A partir daquele momento, o jogo passou a ser outro.” Simon Poulsen, jogador da Dinamarca.
“Fizemos um bom primeiro tempo, quando jogamos exatamente como estava previsto. Foi o golo que mudou tudo. Só nesta manhã fiquei sabendo que iría jogar. Estou sem ritmo de jogo e só tenho fôlego para correr durante 60 minutos. Foi por isso que fui substituído, apesar de ainda estar me sentindo bem.” Nicklas Bendter, jogador da Dinamarca.