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HIV/SIDA: inquérito conclui maior índice de vulnerabilidade em mulheres

O Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos Comportamentais e Informação sobre o HIV/SIDA, realizado no nosso país no ano de 2009, através de amostras de sangue, concluiu que as mulheres lideram a lista de vulnerabilidade, em relação aos homens.

De acordo com os resultados, oficialmente divulgados em Dezembro de 2010, o inquérito, que se realizou no âmbito de Aconselhamento e Testagem em Saúde (ATS), abrangeu pessoas de todas as faixas etárias, incluindo crianças com idades compreendidas entre zero aos onze anos de idade, com o consentimento dos pais e encarregados de educação..

O referido inquérito refere, ainda, que os índices de seroprevalência em mulheres pressupõem fraca adesão ao Tratamento Anti-Retroviral (TARV) devido, por um lado, às distâncias que os pacientes têm de percorrer até às unidades sanitárias.

Mais de 29.9 % das mulheres inquiridas das faixas etárias de 15 a 49 anos possuem, em média, mais de 10 parceiros sexuais diários, situação agravada pela inobservância de uma adequada dieta alimentar de baixo custo, confeccionada à base de recursos locais.

Estima-se que cerca de 1.4 milhão de pessoas são infectadas pela doença do século em todo país, sendo 130 mil crianças dos zero aos catorze anos.

Até o ano da realização do mencionado inquérito, cerca de 58 mil pessoas perderam a vida vítimas de HIV/SIDA e deixaram cerca de 670 mil crianças na situação de órfãos e vulneráveis sem um ou ambos os progenitores.

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